Ao Travel Tech Hub, Elvimar Martins, cofundador da Onfly, fala sobre aceleração de crescimento da empresa com foco na experiência do usuário

A Onfly, startup brasileira especializada em gestão de viagens corporativas, anunciou recentemente a captação de US$ 40 milhões em uma rodada Série B liderada pela Tidemark e com participação da Westland. Com os novos recursos, a empresa pretende acelerar o desenvolvimento tecnológico, com foco especial em inteligência artificial, e expandir sua atuação na América Latina.

“Vamos colocar muita grana no desenvolvimento tecnológico, especialmente em inteligência artificial. A ideia é transformar o nosso atendimento e suporte para oferecer uma experiência muito melhor para o nosso usuário”, afirmou Elvimar Martins, cofundador da Onfly, em entrevista exclusiva à Travel Tech Hub.

Segundo Martins, o investimento também será direcionado para impulsionar as áreas de vendas e marketing.

Mercado imaturo, mas com alto potencial

A Tidemark destacou o potencial inexplorado do mercado de viagens corporativas na região, e Elvimar concorda. “O mercado de turismo brasileiro é extremamente infantil. Especialmente no B2B, ninguém fez bem feito. A gente quer ser esse player forte e bem estruturado”, afirmou. Para ele, apesar dos avanços no segmento B2C com empresas como CVC e Decolar, o mercado corporativo ainda carece de soluções integradas e eficientes.

Um dos diferenciais da Onfly, segundo Elvimar, é justamente a centralização de todos os serviços em uma única plataforma. “Aéreo, hotel, carro, ônibus, seguro, expense, política de viagem — tudo isso no mesmo lugar, integrado ao ERP da empresa”, explicou. “Hoje, muitas empresas compram passagens com um fornecedor, hospedagem com outro e fazem as despesas fora da plataforma. Nosso grande ganho está na eficiência que essa centralização oferece.”

Além da recente ferramenta para detecção de fraudes em despesas corporativas, outras funcionalidades baseadas em IA já estão no radar da Onfly. “Mais de 70% do nosso código hoje é produzido com apoio de inteligência artificial, o que nos dá uma base técnica mais limpa, escalável e eficiente”, afirmou.

Entre as novas aplicações previstas estão recomendações assentos com base no perfil do usuário, além de melhorias no atendimento automatizado. “Mas não queremos criar algo apenas para dizer que usamos IA. Queremos que ela seja integrada ao produto de forma natural”, ressaltou.

Expansão na América Latina

Após estrear no México, a Onfly já tem planos de chegar à Colômbia, Argentina e Chile. Segundo Elvimar, o México funciona como um “projeto piloto” para entender as adaptações culturais e regulatórias necessárias. “Estamos mexicanizando a plataforma. O que muda de país para país é o módulo de faturamento e emissão de nota. O cerne da solução é altamente internacionalizável”, explicou.

“Nós brincamos que talvez no Brasil estamos virando faixa preta. E no México nós somos faixa branca. Estamos entendendo do zero como é que funciona. Assim que a gente entender, vamos sim para Colômbia, Argentina e Chile. Essa é a ideia, fazer essa expansão na América Latina”, completou o cofounder da Onfly.

A empresa espera atingir US$ 250 milhões em GMV (volume bruto de vendas) até 2025, com um crescimento anual de 110%. Para isso, a aposta está em gente boa e visão de longo prazo. “Nosso pilar é Deus no céu e gente na terra. Acordamos todos os dias com a sensação de que estamos atrasados e precisamos correr. Temos um time forte e vamos trazer ainda mais pessoas boas”, disse o executivo.

Mesmo com os avanços tecnológicos, o setor de viagens corporativas na América Latina segue majoritariamente offline. “Muitos hotéis sequer têm um sistema de gestão básico. Falta digitalização. O que não fazemos hoje muitas vezes é por limitação do próprio setor”, destacou Elvimar.

Da dúvida à convicção

No início do projeto, o cofundador admite que não imaginava a proporção que a Onfly tomaria. “Levei um ano para perceber o potencial gigantesco. A gente vinha do varejo, um mercado muito mais competitivo. O turismo, comparado ao varejo, nos pareceu mais acessível, com margem folgada e menos digitalização. Isso facilitou nossa entrada e crescimento”, concluiu.

Líder em tecnologia para o setor aéreo anunciou a conclusão da aquisição da CCM, referência italiana em design

A SITA, líder global em tecnologia para o setor aéreo, anunciou a conclusão da aquisição da italiana CCM, referência mundial no design e produção de interiores para aeroportos. A operação foca na experiência dos passageiros ao unir tecnologia e design em soluções integradas para terminais mais inteligentes, eficientes e flexíveis.

Com aeroportos investindo cada vez mais em automação, biometria, segurança, autoatendimento e serviços comerciais personalizados, o tradicional modelo de filas de check-in, áreas de segurança fixas e fluxos ineficientes já não atende às necessidades atuais. A SITA acredita que a integração entre tecnologia e design inteligente é essencial para criar espaços mais fluidos, reduzindo a superlotação e aproveitando melhor cada metro quadrado dos terminais.

“Isso não é apenas sobre expandir aeroportos”, afirmou David Lavorel, CEO da SITA. “É sobre reinventá-los. Com a profunda expertise em design e execução da CCM, estamos transformando os aeroportos para maximizar seu espaço existente, otimizar o fluxo de passageiros e criar ambientes de terminais mais inteligentes, flexíveis e valiosos, que evoluam com as necessidades da indústria.”

A CCM, sediada em Milão, é reconhecida pela excelência do design italiano de interiores para aeroportos, trabalhando em parceria com arquitetos renomados para criar ambientes eficientes, e funcionais.

“Construir ambientes eficientes e habilitados por tecnologia é crucial para o futuro das viagens“, acrescentou Lavorel. “Aeroportos não são apenas pontos de trânsito; representam momentos de uma jornada, independentemente do destino. Ao integrar nossas especialidades, estamos dando vida aos aeroportos do futuro – uma arquitetura baseada em soluções tecnológicas e impulsionada pela eficiência para aprimorar tanto a experiência dos passageiros quanto as operações da equipe aeroportuária.”

Com a aquisição, a SITA amplia sua capacidade de assessorar clientes na criação de terminais mais modernos, combinando processos, tecnologia e design em uma oferta ponta a ponta para a indústria da aviação.

A HolaCamp, startup espanhola especializada em experiências de camping premium, anunciou a captação de € 10 milhões em financiamento da Amavi Capital. Fundada em 2023, a empresa opera em 11 locais na Espanha e em Portugal, oferecendo acomodações em pequenas casas, tendas e bangalôs.

Por meio de seu aplicativo próprio, a HolaCamp proporciona uma experiência digital integrada, permitindo que os usuários façam reservas, efetuem pagamentos e gerenciem suas estadias. Durante a visita, os hóspedes podem acessar atividades do resort, solicitar manutenções, relatar incidentes e avaliar serviços diretamente pelo app.

Em uma publicação no LinkedIn, o CEO da HolaCamp, Alfonso Leprevost Crucelegui, destacou que o aporte financeiro impulsionará o crescimento da empresa. “Este investimento reforçará nossos planos para impulsionar a inovação, o crescimento e o desenvolvimento tecnológico no setor de camping premium”, afirmou.

A Amavi Capital também falou sobre o potencial da startup, citando seu modelo de crescimento comprovado. A expectativa é que a HolaCamp atinja uma receita total de € 30 milhões em 2025. Segundo a empresa de investimentos, o setor de atividades ao ar livre ainda é altamente fragmentado, o que abre espaço para soluções inovadoras como a da HolaCamp.

“A companhia se destaca pelos investimentos em aprimoramento da experiência do hóspede e pela oferta de uma tecnologia centralizada, que integra preços dinâmicos, mecanismos avançados de reserva e gerenciamento de dados”, declarou a Amavi Capital.

Leprevost Crucelegui concluiu com otimismo: “Este é apenas o começo, e aguardamos ansiosamente as oportunidades e o crescimento que nos aguardam”.

Desde 2012, a empresa holandesa ajuda hoteleiros inovadores a transformar a hospitalidade com mais tecnologia. 

A fornecedora de sistemas de gestão de propriedades para hotéis Mews garantiu mais $75 milhões em investimentos, elevando o total arrecadado para $410 milhões. Fundada em Amsterdã, a Mews oferece um sistema de gestão de propriedades (PMS) abrangente, projetado para otimizar as operações hoteleiras, incluindo check-in/check-out, gestão de hóspedes e serviços de camareira.

Este novo aporte segue um levantamento de $110 milhões no ano passado, mas a empresa ainda não divulgou sua avaliação atual. Em 2024, a Mews foi avaliada em $1,2 bilhão.

Esta nova rodada de investimentos foi liderada pela Tiger Global, uma firma de investimentos que também contou com a participação de investidores existentes, como Kinnevik, Battery Ventures e o Growth Equity da Goldman Sachs. A Tiger Global tem mostrado crescente interesse em soluções de software B2B. 

A base de clientes da empresa é composta principalmente por hotéis independentes, especialmente na Europa, com clientes de destaque como BWH Hotels, Strawberry, The Social Hub e Airelles Collection.

Desde 2012, a Mews ajuda hoteleiros inovadores a transformar a hospitalidade com mais tecnologia. O sistema foi projetado para simplificar a gestão do hotel, reduzindo o tempo que a equipe passa em telas e permitindo mais interação com os hóspedes.

Além disso, a companhia automatiza diversas tarefas operacionais, reduzindo atividades repetitivas e tornando os processos mais ágeis e eficientes para a equipe.

Expansão nos EUA e crescimento por meio de aquisições

A Mews tem um foco forte em expandir nos EUA, onde já investiu $50 milhões nos últimos anos. A estratégia de crescimento da empresa inclui aquisições, com a Mews recentemente garantindo um empréstimo de $100 milhões em setembro para impulsionar novas aquisições. Em janeiro, a empresa completou sua 12ª aquisição até o momento, destacando o boom atual de fusões e aquisições no setor de tecnologia para viagens.

A Mews apresentou um crescimento significativo, relatando um aumento de 50% em 2024, gerando mais de $200 milhões em receita e processando mais de $10 bilhões em pagamentos para seus clientes.

No Fórum Panrotas, Fabio Godinho falou sobre os planos da CVC e o foco em inovação e tecnologia

A CVC vive um novo momento e está apostando em inovação e tecnologia para acelerar seu crescimento nos próximos anos. Durante palestra no Fórum Panrotas, realizado no WTC Events, em São Paulo, no dia 11 de março, o CEO da empresa, Fabio Godinho, destacou a importância da digitalização no setor de turismo e detalhou os planos da companhia para 2025.

“Recebemos 30 leads digitais por dia, com uma taxa de conversão de 25%. São clientes que não vão até a loja física, mas que estão próximos da internet. Utilizamos inteligência artificial para otimizar esse processo, e a conversão acontece por meio do profissional de marketing em parceria com uma franquia de agente de viagens”, explicou Godinho.

Atualmente, as vendas digitais já representam 30% do faturamento da CVC, e a expectativa é que esse número cresça ainda mais no próximo ano. “Não seremos 100% substituídos pela tecnologia, nós vamos ter que combinar com ela. Que é o que estamos fazendo”, afirmou o executivo.

Inovação e novas parcerias

Segundo Godinho, a CVC concluiu sua reestruturação financeira e estratégica e agora foca em crescimento e inovação. Os investimentos estão direcionados para três pilares principais: transformação tecnológica, competitividade de preços com mais produtos exclusivos e parcerias com o terrestre, tanto nacional quanto internaciol, além do fortalecimento do relacionamento com os clientes.

Um dos principais anúncios feitos pelo CEO foi a nova parceria com a Amadeus, uma das maiores empresas de tecnologia do setor de turismo. O contrato, válido por 15 anos, garantirá exclusividade para a CVC no uso de diversas soluções inovadoras, trazendo mais agilidade e modernidade para os processos digitais da companhia.

“A Amadeus vai cuidar de todo esse processo de gestão do digital da CVC. Então, isso vai dar uma agilidade, uma modernidade e um catch-up de tecnologia como nunca a gente teve antes numa companhia no Brasil”, afirmou o CEO.

Outro destaque foi a aliança com o grupo Ávoris, um dos maiores conglomerados de turismo do mundo e o segundo maior da Europa. A parceria ampliará a escala global da CVC e fortalecerá o programa de hotel preferencial da empresa, garantindo vantagens tanto no Brasil quanto na Argentina e nos mercados atendidos pelo grupo europeu.

“Estamos investindo fortemente em inovação, mas sabendo que a tecnologia é um meio para isso, porque o nosso propósito é a assistência ao nosso passageiro.O que a gente faz há 50 anos, a gente vai continuar fazendo por mais tempo. Mas de forma mais inovadora, de forma diferente”, concluiu.

Aena investe em mobilidade sustentável e amplia conforto dos passageiros com veículos de emissão zero e tecnologia avançada

O Aeroporto de Congonhas, um dos mais movimentados do Brasil, dá um importante passo rumo à sustentabilidade ao inaugurar a primeira frota de ônibus elétricos para aeroportos do país. A iniciativa, liderada pela Aena, maior operadora aeroportuária do Brasil e do mundo, visa reduzir o impacto ambiental e oferecer mais conforto aos passageiros durante o transporte entre o terminal e as aeronaves.

Com dez novos ônibus elétricos, a frota operará durante todo o período de funcionamento do aeroporto. Cada veículo tem 12,2 metros de comprimento e capacidade para até 80 passageiros, sendo projetado para garantir acessibilidade e bem-estar. A iniciativa faz parte da estratégia da Aena para contribuir com a descarbonização do setor aeroportuário, reduzindo emissões e modernizando o transporte.

Tecnologia avançada e redução de emissões

Os novos ônibus possuem emissão zero de gases poluentes e operação silenciosa, o que contribuirá para a redução de aproximadamente 464 toneladas de CO2 equivalente por ano — cerca de 25% das emissões móveis da Aena no Brasil. Além disso, contam com piso baixo para facilitar o embarque e desembarque, suspensão adaptada para passageiros com mobilidade reduzida, ar-condicionado ecológico com saídas individuais e vidros com proteção UV.

Cada veículo tem autonomia de 300 quilômetros por carga, com um tempo médio de recarga de até três horas. A tecnologia de regeneração de energia permite recuperar até 30% da bateria durante a operação, otimizando o consumo e prolongando a eficiência dos veículos.

Infraestrutura e parceria estratégica

Os ônibus foram desenvolvidos exclusivamente para a Aena em parceria com a TEVX Higer, passando por uma fase de testes em novembro de 2023 antes de serem oficialmente incorporados à frota. Para viabilizar a operação, foi instalada uma central de abastecimento capaz de carregar seis ônibus simultaneamente.

“A implementação dos ônibus elétricos no Aeroporto de Congonhas reforça nosso comprometimento com a qualidade dos serviços oferecidos aos passageiros, proporcionando mais conforto, acessibilidade e eficiência no transporte dentro do terminal. Além disso, essa iniciativa está alinhada à nossa estratégia de sustentabilidade, reduzindo significativamente as emissões de CO2 e contribuindo para um futuro mais verde”, afirma Marcelo Bento Ribeiro, diretor de Relações Institucionais, Comunicação e ESG da Aena.

A TEVX Higer também celebra a parceria e aposta na expansão da tecnologia para outros aeroportos. “Estamos muito felizes com essa parceria, que marca nossa entrada no segmento de aeroportos. Temos certeza de que esse modelo, já testado e aprovado em outros projetos no país, será um grande sucesso no Aeroporto de Congonhas”, destaca Cadu Souza, CEO da TEVX Higer.

Maioria dos viajantes corporativos enxerga esses deslocamentos como uma oportunidade para networking, aprendizado e crescimento

Um novo estudo conduzido pela Onfly traçou um panorama detalhado sobre as viagens corporativas no Brasil, revelando os principais desafios enfrentados pelos profissionais que precisam se deslocar a trabalho. O levantamento destacou pontos como a gestão de despesas, a experiência com hospedagens e a influência da tecnologia na otimização dos processos.

A gestão financeira despontou como um dos principais desafios para os viajantes corporativos. Segundo o estudo, os custos mais comuns das viagens incluem alimentação, hospedagem e transporte local. No entanto, 35% dos viajantes afirmam não ter um meio de pagamento corporativo definido, o que os obriga a arcar com os custos e solicitar reembolso posteriormente. 

Além disso, 32% ainda utilizam documentos em papel para prestar contas, o que pode tornar o processo mais demorado e burocrático.O cenário mostra a importância em digitalizar os processos financeiros para trazer mais agilidade e precisão na prestação de contas dos colaboradores.

Quem são os viajantes corporativos?

O perfil predominante dos viajantes a trabalho é de profissionais experientes, já que mais da metade ocupa cargos de liderança e 64% trabalham na mesma empresa há mais de cinco anos. A pesquisa revelou que as viagens são mais frequentes entre funcionários de grandes empresas, especialmente nos setores de serviços, saúde e tecnologia.

Outro dado relevante é que 57% dos viajantes atuam em empresas com mais de 100 colaboradores, reforçando que grandes corporações são as que mais demandam deslocamentos profissionais.

Tecnologia e praticidade na organização das viagens

A pesquisa apontou que a praticidade é um fator essencial para os viajantes corporativos. 44% dos profissionais preferem fazer check-in online, enquanto 53% gerenciam suas reservas de viagem de forma independente.

Os canais de comunicação também desempenham um papel fundamental. O WhatsApp é o meio mais utilizado para suporte durante viagens (65%), seguido pelo e-mail (60%) e telefone (44%). Quando perguntados sobre sua preferência, 71% afirmaram que gostariam de ser atendidos pelo WhatsApp, demonstrando a necessidade de soluções ágeis e acessíveis.

Hospedagens: o que pode melhorar?

A experiência de hospedagem impacta diretamente o bem-estar dos viajantes. O estudo revelou que os profissionais sentem falta de check-in e check-out flexíveis, internet de alta velocidade e academias bem equipadas.

A pesquisa também identificou diferenças nas prioridades entre os gêneros: 33% dos homens valorizam a academia, enquanto 39% das mulheres priorizam a flexibilidade no check-in e check-out. 

O futuro das viagens corporativas

As empresas estão cada vez mais atentas à experiência dos seus colaboradores em deslocamentos profissionais. A tecnologia surge como uma aliada essencial, com ferramentas que possibilitam desde a reserva de passagens e hospedagem até a prestação de contas e reembolsos de despesas de forma automatizada.

Conforme o relatório, 90% dos viajantes afirmam conhecer e ter acesso às diretrizes de viagens da empresa, principalmente por meio de documentos online e reuniões. Além disso, 71% disseram estar satisfeitos com a gestão atual das viagens, embora haja uma diferença de percepção entre os gêneros: 74% dos homens estão satisfeitos, contra 68% das mulheres.

A pesquisa conclui que com um planejamento eficiente e o uso de plataformas digitais especializadas, as empresas podem reduzir custos, oferecer mais conforto e praticidade para seus funcionários, tornando as viagens corporativas mais produtivas e estratégicas. O relatório completo pode ser conferido aqui. 

Acordo prevê desenvolvimento de um Observatório Nacional e o estímulo à pesquisas sobre soluções tecnológicas

O Ministério do Turismo (MTur) e a Itaipu Parquetec assinaram um Acordo de Cooperação Técnica para impulsionar a inovação, a transformação digital e a sustentabilidade no setor turístico brasileiro. O compromisso foi formalizado este mês, em Brasília, pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, e pelo diretor-geral da Itaipu Binacional, Enio Verri.

A parceria prevê a criação de um Observatório Nacional de Turismo, um espaço dedicado ao monitoramento e análise de dados estratégicos para o setor. Além disso, será estruturado um Laboratório de Inovação, voltado para pesquisas e soluções tecnológicas que tornem o turismo mais eficiente e sustentável. 

O acordo também contempla incentivos para startups e empresas do setor, além de fortalecer redes nacionais e internacionais de inovação.Em evento, o ministro Celso Sabino destacou a importância da iniciativa.

“É uma parceria valiosa que vai permitir que o Brasil tenha, pela primeira vez, um local consolidado com todas as informações do setor. Isso facilitará a tomada de decisões para toda a cadeia produtiva do turismo, desde pequenos empresários até o governo federal. Não tenho dúvidas de que o turismo se transformará em uma enorme matriz de desenvolvimento para o nosso país”, afirmou.

Com duração inicial de três anos, a cooperação abrangerá destinos turísticos, prefeituras, secretarias de turismo, empresas privadas, instituições financeiras, comunidades locais e observatórios de turismo.

O diretor-geral da Itaipu Binacional, Enio Verri, ressaltou o papel estratégico do turismo no desenvolvimento econômico do país. “Em paralelo com a geração de energia, a Itaipu tem o compromisso de fomentar o desenvolvimento. O Observatório será essencial para garantir que o Brasil esteja seguindo na direção certa”, declarou.

Itaipu Parquetec

Criado em 2003, o Itaipu Parquetec funciona como um hub de inovação e tecnologia vinculado à Usina Hidrelétrica de Itaipu, promovendo soluções sustentáveis em diversas áreas.

Agora, com o reforço do Ministério do Turismo, a expectativa é que o setor ganhe um impulso significativo, alinhado às diretrizes do Plano Nacional de Turismo 2024-2027. 

O objetivo do plano é consolidar o Brasil como líder da América do Sul na recepção de visitantes até 2027, fomentando o turismo sustentável como motor de crescimento econômico e geração de empregos.

Tecnologia será usada para aprimorar produtos e serviços, adaptar-se às mudanças nos hábitos de pesquisa dos viajantes e explorar parcerias com startups

O Expedia Group fechou 2024 com resultados financeiros sólidos e aposta na inteligência artificial para alavancar seu crescimento em 2025. Segundo a CEO da empresa, Ariane Gorin, a estratégia da companhia será focada em três frentes: oferecer mais valor aos viajantes, investir em oportunidades estratégicas e ampliar a eficiência operacional.

“Primeiro, entregar mais valor para os viajantes. Segundo, investir onde vemos a maior oportunidade de impulsionar o crescimento em cada parte do nosso negócio. E terceiro, continuar impulsionando eficiências operacionais e expandindo nossas margens”, afirmou Gorin em uma conferência com analistas.

A IA será um pilar essencial para alcançar esses objetivos, destacou a executiva em uma conferência com analistas. Segundo ela, a tecnologia será usada para aprimorar produtos e serviços, adaptar-se às mudanças nos hábitos de pesquisa dos viajantes e explorar parcerias com startups inovadoras do setor.

IA no turismo: novas formas de pesquisa e personalização

Gorin destacou que a forma como as pessoas planejam viagens está mudando rapidamente e que o Expedia Group precisa garantir visibilidade nesses novos canais. “Os viajantes vão começar a pesquisar de maneiras diferentes. E então precisamos ter certeza de que nossas marcas estão aparecendo nesses novos lugares onde as pessoas estão usando a pesquisa nativa de IA generativa”, explicou.

A empresa também pretende reforçar sua presença no setor B2B, oferecendo soluções baseadas em inteligência artificial para parceiros comerciais. Além disso, busca oportunidades de colaboração com startups especializadas em IA para fortalecer seu ecossistema de produtos e serviços.

Crescimento da Vrbo e Hotels.com impulsiona resultados

Os bons resultados financeiros de 2024 foram impulsionados pelo crescimento das marcas B2C do grupo – Expedia, Hotels.com e Vrbo –, além do aumento de 21% na receita B2B e de 25% na publicidade. A receita total no ano foi de US$ 13,7 bilhões, um crescimento de 7% em relação a 2023, conforme relatou reportagem do PhocusWire.

A Vrbo e a Hotels.com, que passaram por um período de adaptação à nova plataforma tecnológica do Expedia Group, voltaram a registrar crescimento. “Quando assumi como CEO no ano passado, definimos a ambição de trazer a Vrbo e a Hotels.com de volta ao crescimento, ao mesmo tempo em que ampliamos nossos pontos fortes na marca Expedia e na publicidade. Estou orgulhosa de como nossas equipes atenderam a esse chamado para ação”, afirmou Gorin.

Para a Vrbo, um dos fatores-chave foi a adição de um milhão de unidades de hospedagem, principalmente em áreas urbanas. Já a Hotels.com sofreu impactos durante a migração para a nova plataforma, mas a empresa promete novidades para 2025.

O programa de fidelidade OneKey, lançado nos EUA e no Reino Unido, teve sua expansão global pausada enquanto a companhia avalia seus impactos nas marcas Expedia, Hotels.com e Vrbo. Segundo Gorin, a empresa está analisando “por marca e por geografia” para definir os próximos passos.

CEO Brian Chesky promete revolução na plataforma: “Este é o início de um novo Airbnb”

O Airbnb anunciou que pretende investir até US$ 250 milhões em novos negócios ao longo de 2025, marcando uma fase de expansão para além do aluguel de acomodações de curta duração. O cofundador e CEO da empresa, Brian Chesky, destacou a nova abordagem em uma teleconferência com analistas, na qual apresentou os resultados financeiros de 2024.

Expansão e novos serviços

Embora não tenha revelado detalhes específicos sobre os novos negócios, Chesky afirmou que a estratégia do Airbnb visa atender às necessidades dos viajantes além de um local para hospedagem.

“Quando as pessoas reservam um Airbnb, há muitas experiências, serviços e outras coisas que tornariam essa estadia mais especial, e até mesmo incluiriam coisas que elas não pensariam em procurar”, disse o CEO. “Eventualmente, nós moveremos cada vez mais para além do nosso núcleo.”

Uma das metas de longo prazo da empresa é aumentar a frequência de uso do Airbnb. Atualmente, a plataforma é acessada por 1,6 bilhão de dispositivos por ano, mas a maioria dos usuários a utiliza apenas uma ou duas vezes anualmente. Chesky quer mudar essa dinâmica. “Eu adoraria que um dia as pessoas usassem isso uma ou duas vezes por semana. Esse é um dos nossos objetivos a longo prazo”, declarou.

Lançamentos e coanfitriões

O Airbnb costuma divulgar atualizações de produtos e plataforma duas vezes por ano, em maio e novembro. Para 2025, Chesky antecipou que a edição de maio, conhecida como “Summer Release”, será a maior já realizada pela empresa.

Um dos recursos lançados recentemente, a “Rede de Coanfitriões”, já conta com quase 100 mil listagens apoiadas por anfitriões experientes, que oferecem serviços como administração de propriedades. Segundo a empresa, essas listagens geram quase o dobro da receita de um anúncio convencional do Airbnb. O serviço, atualmente disponível em 10 países, será expandido para o Japão e a Coreia do Sul.

Resultados financeiros positivos

Mesmo diante de um mercado competitivo e regulamentações mais rígidas, o Airbnb registrou crescimento em 2024. A receita do quarto trimestre foi de US$ 2,5 bilhões, e a do ano todo atingiu US$ 11,1 bilhões, representando um aumento de 12% em relação a 2023.

O lucro líquido do quarto trimestre foi de US$ 461 milhões, revertendo um prejuízo de US$ 349 milhões no mesmo período do ano anterior. No total, o Airbnb registrou 111 milhões de noites e experiências reservadas no último trimestre, um aumento de 12%.

Apesar do bom desempenho, a empresa alertou para desafios no primeiro trimestre de 2025, prevendo uma receita entre US$ 2,23 bilhões e US$ 2,27 bilhões, o que representa um crescimento entre 4% e 6% na comparação anual.

Setor de travel tech registrou cerca de 180 transações no ano passado, respondendo por um terço de todas as fusões e aquisições no campo da tecnologia

O ano de 2025 promete consolidar ainda mais o mercado de tecnologia no setor de viagens, com bilhões de dólares sendo investidos por empresas de private equity (PE) em aquisições de startups. O cenário é de expansão, e especialistas apontam que 2025 será ainda mais agitado, com grandes empresas comprando players menores para remodelar a infraestrutura de tecnologia do setor.

A TravelPerk, startup de tecnologia voltada para viagens corporativas, começou o ano com força total, levantando US$ 200 milhões e anunciando a compra de outra empresa, marcando uma das diversas aquisições que têm se intensificado no setor de tecnologia de viagens.

Essas aquisições, lideradas por empresas de private equity, estão transformando o mercado, conforme relatado em reportagem da Skift. Com US$ 3 trilhões em recursos, sendo US$ 300 bilhões destinados à tecnologia, essas empresas estão impulsionando grandes rodadas de investimentos e aquisições de startups em estágio avançado. 

Com isso, as startups estão aproveitando os novos recursos para expandir seus negócios organicamente e por meio de fusões e aquisições.

De acordo com o banco de investimentos AGC Partners, o setor de tecnologia de viagens registrou cerca de 180 transações no ano passado, respondendo por um terço de todas as fusões e aquisições no campo da tecnologia. 

Aumento das aquisições em 2025

A busca por modernização de sistemas de tecnologia para acompanhar o crescimento sem precedentes das viagens tem gerado grande movimentação. Em 2025, espera-se um aumento nas aquisições, com startups bem financiadas comprando players menores para fortalecer sua presença no mercado. 

A consolidação no mercado de tecnologia de viagens

As fusões e aquisições (M&A) no mercado de tecnologia de viagens estão sendo impulsionadas por empresas que buscam aumentar sua base de clientes, expandir seu alcance geográfico, melhorar suas tecnologias ou adquirir novos talentos. Empresas menores, com faturamento entre US$ 5 milhões e US$ 50 milhões em receita recorrente anual, são frequentemente os alvos dessas aquisições.

Muitos desses vendedores, segundo reportagem da Skift, são startups que enfrentam dificuldades para atrair novos investimentos ou empresas familiares com fundadores próximos da aposentadoria, como agências de viagens corporativas ou empresas de tecnologia hoteleira antigas.

O Juniper Group, por exemplo, planeja comprar até uma dúzia de empresas de tecnologia de viagens em 2025, segundo Jaime Sastre, CEO da empresa. Sastre acredita que este é o momento certo para os donos dessas empresas se aposentarem, vendendo seus negócios para aproveitar a recuperação do mercado pós-pandemia. “Agora é um bom momento para vender, pois o mercado está crescendo novamente e as empresas estão mais lucrativas”, disse Sastre.

O papel do private equity

O investimento em empresas de tecnologia de viagens por parte de private equity, historicamente um setor de menor interesse, vem se intensificando, sinalizando amadurecimento do mercado. Laurence Tosi, da WestCap, comentou sobre o interesse renovado de private equity em viagens: “Isso é sinal de maturidade dentro do mercado. Private equity não tem se interessado muito por viagens nos últimos tempos, mas agora está entrando com força”.

Com o aumento de aquisições e a recuperação pós-pandemia, grandes corporações do setor de viagens, como Amadeus e Descolar, também estão movimentando o mercado. A Decolar, por exemplo, foi adquirida pela Prosus por US$ 1,7 bilhão.

A pressão para adotar novas tecnologias, como inteligência artificial, está levando muitos a buscar alianças estratégicas por meio de aquisições.

Desafios regulatórios

Apesar do crescente movimento de fusões e aquisições, a regulamentação continua sendo um obstáculo. A Comissão Europeia, por exemplo, vetou a compra da eTraveli Group pela Booking Holdings, e é incerto se a American Express GBT conseguirá adquirir a CWT devido à análise regulatória. Isso gera uma cautela adicional entre os grandes players do mercado.

Embora o cenário de fusões e aquisições esteja em expansão, o processo não é isento de desafios. A integração de diferentes culturas empresariais, produtos e geografias pode ser difícil e arriscada, como apontaram CEOs de empresas como Flyr e Mews. Para muitos, o modelo de adquirir empresas menores pode ser a melhor estratégia para avançar rapidamente no mercado, especialmente no contexto da crescente demanda por inovação tecnológica.

Feira de turismo acontece em maio de 2025 e faz parte da estratégia de expansão do Brasil no mercado chinês

A Embratur anunciou seu retorno à ITB China após seis anos e abriu inscrições para selecionar 12 coexpositores interessados em promover o turismo brasileiro no evento. A feira, que ocorre anualmente em Xangai, será realizada entre os dias 27 e 29 de maio de 2025. 

O edital contempla operadores de turismo receptivo internacional, instituições e organizações de marketing de destinos. As inscrições ficam abertas até 16 de fevereiro e podem ser feitas online. A iniciativa é realizada em parceria com o Sebrae Nacional.

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destacou a relevância estratégica do mercado chinês para o turismo brasileiro. “O chinês é o povo que mais faz turismo internacional no mundo, com cada vez maior poder econômico. E o tipo de destino que o chinês mais procura em longas distâncias não é sol e praia, é muito mais natureza e cultura, segmentos em que o Brasil tem muito a oferecer”, afirmou.

O plano de ação para ampliar a presença brasileira na China envolve, além da ITB China, iniciativas como parcerias com canais chineses, um site oficial em mandarim e a ativação de um escritório de relações públicas no país para fortalecer a comunicação com a mídia e o setor de turismo local.

Foco em ecoturismo e turismo de natureza

A China é atualmente o maior emissor de turistas do mundo, mas o Brasil ainda ocupa uma posição discreta no ranking de destinos mais visitados pelos chineses, figurando na 49ª colocação. 

Segundo a Embratur, em 2024, o Brasil recebeu 76 mil turistas chineses, um aumento de 79% em relação ao ano anterior. 

Edital irá selecionar propostas que impactem áreas como inovação, sustentabilidade, inclusão e MICE

A Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo) lançou recentemente um edital de chamamento público destinado à seleção de projetos e eventos que promovam o turismo do Brasil no exterior. A iniciativa visa fortalecer a imagem do país no mercado internacional, promovendo segmentos prioritários do setor e ampliando ações em mercados estratégicos. O edital está alinhado com o Plano Estratégico 2024 – 2027 da Embratur.

O objetivo do edital é selecionar propostas que impactem positivamente áreas como inovação, sustentabilidade, inclusão (com destaque para afroturismo, LGBTQIA+ e acessibilidade), além de MICE (reuniões, incentivos, conferências e exposições). 

As áreas de atuação contempladas incluem cultura e economia criativa, gastronomia, turismo sustentável, turismo de negócios, diversidade e inovação tecnológica.

Em comentário sobre a ação, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destacou: “Há muitos eventos internacionais de cultura, esporte e demais atividades que promovem o Brasil pelo mundo, e que ganham em alcance e repercussão através da parceria com a Embratur. Esse edital é o chamamento para essa parceria que ajuda a construir a imagem do Brasil no mundo.”

Os mercados estratégicos definidos pela Embratur para a promoção do turismo brasileiro incluem países como Argentina, Estados Unidos, Alemanha, França, Japão e China. As propostas enviadas devem apresentar um plano detalhado de execução, orçamento estruturado e estratégias de promoção com foco em um público amplo e diversificado.

Com inscrições abertas até dezembro de 2025, os projetos poderão ser submetidos exclusivamente pelo site. A seleção oferece financiamento de até 60% do custo total de execução dos projetos, com valor máximo de R$200 mil, salvo exceções previstas no edital. Para que os eventos sejam patrocinados, as propostas devem ser enviadas com, no mínimo, 60 dias de antecedência à sua realização, acompanhadas da documentação necessária.

O edital completo pode ser acessado aqui.

Com aporte, avaliação da empresa subiu para US$ 2,7 bilhões, consolidando-a como uma das principais soluções de gerenciamento de viagens

A plataforma de viagens corporativas TravelPerk anunciou, dia 30 de janeiro, a captação de US$ 200 milhões em uma rodada de financiamento Série E, um marco importante no setor. Com este aporte, a avaliação da empresa subiu para US$ 2,7 bilhões, consolidando-a como uma das principais soluções de gerenciamento de viagens e despesas para pequenas e médias empresas na Europa e Estados Unidos.

Com sede em Barcelona, a TravelPerk já havia captado US$ 104 milhões em janeiro de 2024, quando sua avaliação foi de US$ 1,4 bilhão. Agora, com um total de mais de US$ 700 milhões levantados, a empresa segue expandindo suas operações. 

Segundo Avi Meir, CEO e cofundador da TravelPerk, o novo financiamento será usado para fortalecer a tecnologia e ampliar ainda mais a presença da empresa no mercado norte-americano, região que se tornou a maior fonte de receita após a aquisição da AmTrav, uma agência de viagens sediada em Chicago, no ano passado.

A rodada, que atraiu forte interesse de investidores, foi liderada pelos fundos Atomico e EQT Growth, com a participação de novos investidores, como Noteus Partners e Sequoia Capital, além de investidores anteriores como General Catalyst, Kinnevik, Softbank Vision Fund e Blackstone. Com a novidade, Hillary Ball, da Atomico, e Carolina Brochado, da EQT Growth, se juntarão ao conselho de diretores da TravelPerk.

Em um ano de crescimento constante, a TravelPerk ultrapassou a marca de US$ 2,5 bilhões em reservas anuais e aumentou sua receita em mais de 50% nos últimos dois anos, chegando a US$ 200 milhões. Além disso, a empresa atingiu o ponto de equilíbrio no EBITDA no final de 2024, um marco importante em sua trajetória financeira.

Aquisição da Yokoy

Em um movimento estratégico, a TravelPerk também anunciou a aquisição da Yokoy, uma startup suíça de gerenciamento de despesas fundada em 2019. O valor da transação não foi divulgado, mas o CEO da TravelPerk, Avi Meir, destacou o impacto da inteligência artificial (IA) desenvolvida pela Yokoy, ressaltando a “visão comum” entre as duas empresas quanto ao futuro da gestão de viagens e despesas.

A Yokoy, que já era parceira da TravelPerk desde 2020, traz consigo um portfólio de clientes como Breitling, On Running e Medskin. Nos últimos três anos, a receita da startup cresceu 281%, consolidando sua posição no mercado de soluções financeiras digitais. Em sua última rodada de financiamento, a Yokoy levantou US$ 80 milhões.

Empresa projeta um crescimento superior a 20% na carteira de clientes corporativos neste ano

A Quickly Travel JTB, especializada em gestão de viagens corporativas e eventos (MICE), apresentou suas metas estratégicas para 2025, com foco na expansão na América Latina e no fortalecimento de sua presença no Brasil. A iniciativa está alinhada às diretrizes globais do Grupo JTB, presente em 38 países.

A expansão contempla novos mercados na Argentina, Colômbia, Chile, Peru e México, principais parceiros econômicos do Brasil. Essa movimentação será conduzida por meio de uma parceria fortalecida com a Viajes El Corte Inglés, que permitirá à Quickly Travel JTB oferecer produtos e serviços aprimorados de forma conjunta. 

“Estamos comprometidos em assegurar confiabilidade e competitividade aos nossos clientes, aprimorando nossas soluções para atender às necessidades regionais”, afirma em comunicado Masaki Fumioka, CEO da Quickly Travel JTB.

Novas estratégias e tecnologia para o viajante corporativo

A empresa projeta um crescimento superior a 20% na carteira de clientes corporativos em 2025, impulsionado por novos produtos, serviços e o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas. Essas inovações, previstas para o primeiro trimestre, visam aumentar a produtividade e melhorar a experiência do viajante corporativo.

“2025 será um ano pleno de atividades. Por isso, temos as melhores expectativas. A Quickly Travel JTB está se preparando ao longo do segundo semestre deste ano”, destaca Fumioka. 

Ele também revelou que, além das viagens corporativas, a empresa planeja expandir seu portfólio para atender viagens de lazer dos colaboradores de seus clientes, entrando no segmento B2C.

No mercado brasileiro, a Quickly Travel JTB direcionará esforços para segmentos estratégicos, com destaque para o Rio de Janeiro, onde já conta com uma estrutura consolidada e profissionais experientes. A empresa reforça o compromisso de oferecer serviços premium a todos os clientes, independentemente do setor.

A Travel Tech de Blumenau irá reforçar a estratégia focada em enterprise e inovações em produtos

A Paytrack, fintech catarinense especializada na gestão de despesas e viagens corporativas, acaba de concluir sua rodada Série B, captando R$ 240 milhões. O investimento foi liderado pela Riverwood Capital, que já apoiou outras empresas no Brasil, como CRMBonus, VTEX, Dock e Gupy.

A rodada, considerada a maior já registrada no setor de viagens e despesas corporativas no país, será destinada à expansão comercial, desenvolvimento de novos produtos e integração de soluções de pagamento B2B. Segundo a empresa, a demanda por ferramentas que conectem gestão e pagamento em um único ambiente tem crescido, e essa será uma das prioridades na evolução da plataforma.

“A integração de soluções de crédito e meios de pagamento será um dos pilares do crescimento. Estamos percebendo uma demanda crescente dos nossos clientes por ferramentas que conectem gestão e pagamento de forma integrada”, afirma Edson Gonçalves, cofundador da Paytrack e VP de Produto.

Crescimento e concorrência no setor

A Paytrack vem registrando uma média de 80% de crescimento ao ano nos últimos três anos. Em 2024, a fintech gerenciou cerca de R$ 3 bilhões em despesas corporativas, atendendo mais de 7 mil clientes ativos, incluindo grandes empresas como Sicredi, JBS, WEG e Equatorial.

Para o CEO da Paytrack, Pedro Góes, a fintech tem um diferencial competitivo e está posicionada para atender a um mercado cada vez mais exigente. “Temos orgulho de ter construído uma solução robusta e acessível, que é a preferência das grandes empresas no Brasil. Sabemos que nossos clientes exigem uma plataforma eficiente, e estamos em uma posição única nesse segmento de mercado.”

Planos de internacionalização

Com a nova rodada de investimentos, a Paytrack também planeja expandir sua atuação para fora do Brasil. “O objetivo é aumentar nossa liderança no Brasil e nos tornarmos a solução mais desejada da América Latina”, afirma Daniele Amaro, cofundadora e Presidente do Conselho da Paytrack.

O aporte marca um novo momento para a empresa, consolidando sua posição no setor e reforçando sua estratégia de inovação e expansão.

A HBX Group, um dos principais marketplaces independentes de tecnologia para o setor de viagens B2B (TravelTech), anunciou sua intenção de realizar uma oferta pública inicial (IPO) nas bolsas de valores da Espanha. A empresa pretende captar até €725 milhões por meio de uma oferta primária de novas ações, além de uma oferta secundária de ações de acionistas existentes.

Estratégia e Objetivos do IPO

O IPO tem como objetivo acelerar a estratégia de crescimento da HBX e fortalecer sua posição financeira. A empresa buscará listar suas ações nas bolsas de Madrid, Barcelona, Bilbao e Valência por meio do Sistema de Cotação Automática (Mercado Continuo). A concretização da oferta depende de condições de mercado e da aprovação da Comissão Nacional do Mercado de Valores da Espanha (CNMV).

Detalhes da Oferta

A oferta incluirá uma emissão primária de novas ações e uma secundária de ações pertencentes a acionistas como o Canada Pension Plan Investment Board, fundos gerenciados pela Cinven e EQT. Os recursos levantados pela HBX serão utilizados para:

• Reduzir sua alavancagem financeira de 3,2x para aproximadamente 2,5x a relação Dívida Líquida Ajustada sobre EBITDA Ajustado;
• Liquidação de planos de incentivo para gestores, diretores e funcionários;
• Cobrir taxas da transação do IPO e custos de refinanciamento;
• Pagar juros acumulados sobre instrumentos de dívida sujeitos ao refinanciamento.

Declaração do CEO

Nicolas Huss, CEO da HBX Group, afirmou: “Hoje marca um momento importante para a HBX, pois iniciamos nossa jornada para nos tornarmos uma empresa de capital aberto. Nossos diferenciais competitivos, aliados à excelência em tecnologia, dados e produtos, nos permitiram nos consolidar como um marketplace completo para fornecedores e distribuidores de viagens em um setor altamente fragmentado. Esse IPO impulsionará nossa estratégia de crescimento, fortalecerá nossa posição financeira e nos permitirá continuar inovando no setor de TravelTech, conectando distribuidores e fornecedores de hospedagem, transporte e experiências em todo o mundo”.

A HBX Group continua avançando no processo de listagem e aguarda a resposta do mercado para consolidar sua oferta.

O Juniper Group anunciou a aquisição da InteRES GmbH (“InteRES”), uma empresa especializada em conectividade e soluções digitais para o varejo no setor de companhias aéreas.

Essa aquisição é a terceira do Juniper Group em menos de 12 meses, após as aquisições da Lleego, especialista em gestão de voos, em meados de 2024, e da Traveltek, mais recentemente.

A transação também marca uma mudança na estrutura de propriedade da InteRES. A TUI Deutschland GmbH, juntamente com o fundador e atual proprietário da InteRES, Volker Herrmann, vendeu sua participação minoritária para o Juniper Group.

A Peakwork, que ingressou no Juniper Group em abril de 2023, patrocinou internamente essa aquisição para fortalecer significativamente a expertise do grupo em soluções complexas de conectividade e varejo digital, além de ampliar a oferta de serviços para seus parceiros de longa data no setor de companhias aéreas.

Sob a nova propriedade, a InteRES manterá sua marca e posição independentes no mercado, beneficiando-se de uma colaboração estreita com a Peakwork e outras empresas do Juniper Group.

“Estamos entusiasmados em dar as boas-vindas à InteRES em nossa rede de empresas de software para viagens. Os funcionários talentosos e experientes da InteRES trazem uma expertise única no setor de companhias aéreas, e estamos animados por poder oferecer aos seus clientes, parceiros e colaboradores acesso exclusivo à nossa rede global de software de viagens”, disse Jaime Sastre, CEO do Juniper Group e fundador da Juniper Travel Technology.

Manuel Saballus, CEO da Peakwork, acrescentou: “Trabalhar de forma muito próxima com a equipe da InteRES beneficiará todos os clientes, gerando sinergias e criando novas oportunidades para ambos os lados. Conhecemos a InteRES há muito tempo e estamos impressionados com a experiência de sua liderança e equipe, que agora se juntam à família do Juniper Group e da Peakwork”.

Volker Hermann, CEO e fundador da InteRES, comentou: “Estamos orgulhosos de ter encontrado no Juniper Group um parceiro de longo prazo que nos permitirá acelerar nosso crescimento e garantir um lar duradouro para clientes e colaboradores. Integrar-nos à Peakwork e ao Juniper Group fortalece nossas sinergias com outras empresas de tecnologia de viagens, ampliando capacidades e distribuição B2B globalmente.” Estamos ansiosos pelas colaborações futuras com as outras empresas do Juniper Group para impulsionar nosso negócio e agregar valor incremental aos nossos produtos e serviços”.

A empresa de consultoria em fusões e aquisições Ennea Capital Partners, com sede em Munique, assessorou a Herrmann Holding nessa transação.

Membros terão acesso a cupons de descontos exclusivos para adquirir produtos Dell, como notebooks, desktops e acessórios

Foto: Divulgação

O Travel Tech Hub anunciou uma parceria estratégica com a Dell para Startups, oferecendo vantagens exclusivas para startups participantes da comunidade. A colaboração visa proporcionar soluções tecnológicas mais acessíveis, permitindo que as empresas economizem em produtos e serviços essenciais para seu crescimento.

Entre os benefícios oferecidos, os membros terão acesso a cupons de descontos exclusivos para adquirir produtos Dell, como notebooks, desktops e acessórios, além de participação em eventos, webinars e brindes especiais. 

As oportunidades do programa serão informadas por e-mail, garantindo que os associados fiquem por dentro das novidades e promoções.

De acordo com a Dell, os cupons podem ser usados para obter descontos extras e acumulados com promoções já disponíveis no site oficial da empresa. Para utilizar o benefício, basta solicitar o cupom por meio do programa e seguir as instruções enviadas por e-mail.

A iniciativa reforça o compromisso do Travel Tech Hub em apoiar o ecossistema de startups no setor de tecnologia e viagens, oferecendo ferramentas para alavancar os negócios com mais eficiência e benefícios. 

Como funciona o benefício:

• Solicitação do cupom: clique no botão “Solicitar Cupom” (disponível no programa) e insira seu e-mail cadastrado;
• Receba por e-mail: um código de desconto será enviado ao seu endereço de e-mail;
• Aplicação do desconto: use o código para adquirir produtos Dell com desconto extra no site Dell.com ou diretamente com um Gerente de Contas.

Startups de viagem captaram quase meio bilhão de dólares nesta semana, segundo a Skift. Análise Skift mostra que o financiamento para startups está apertado agora, mas essas grandes captações mostram que ainda há dinheiro fluindo.

Artigo originalmente publicado na Skift

Depois de uma temporada de festas tranquila, foi a maior semana em um bom tempo para o financiamento de startups no setor de viagens. Nove startups envolvidas na indústria de viagens anunciaram captações totalizando quase meio bilhão de dólares.

Cada uma das três maiores captações ultrapassou os US$100 milhões. Elas foram destinadas a plataformas que buscam modernizar programas de recompensas, operações de passeios e atividades, e viagens corporativas.

Bilt Rewards: $200 Milhões O Bilt Rewards, uma plataforma de fidelidade que os clientes podem usar para reservar viagens, arrecadou US$200 milhões.

A General Catalyst foi a principal investidora, com o apoio de Eldridge, Left Lane Capital, Camber Creek e Prosus Ventures. A captação avalia a empresa em US$3,1 bilhões, mais que o dobro da avaliação em 2022, quando arrecadou US$150 milhões. A empresa já arrecadou mais de US$413 milhões.

A Bilt, sediada na cidade de Nova York, permite que os usuários acumulem pontos de recompensa ao enviar pagamentos de aluguel residencial por meio de sua plataforma. Esses pontos podem ser usados para comprar diversos produtos, incluindo viagens.

A Bilt se associa a empresas imobiliárias residenciais nos setores multifamiliar, unifamiliar e de moradia estudantil, abrangendo quatro milhões de unidades nos EUA. Os inquilinos dessas empresas têm acesso à plataforma Bilt. Os usuários gastaram quase US$20 bilhões em pagamentos de aluguel por meio da Bilt em 2023, afirmou a empresa.

Os usuários podem transferir seus pontos para 12 programas de fidelidade, incluindo IHG Hotels & Resorts, United MileagePlus e American Airlines AAdvantage, com acesso a mais de 100 companhias aéreas e marcas de hotéis.

Os membros também podem usar pontos para reservar viagens por meio de um portal Bilt alimentado pela Expedia.

Os membros da Bilt também têm acesso a ofertas mensais. Ofertas passadas relacionadas a viagens incluíram uma viagem para o Havaí pela metade dos pontos usuais, um teste de 90 dias do programa de fidelidade da Hyatt e créditos para viagens com a Lyft.

Os fundos serão utilizados para expandir os negócios e aprimorar os produtos, incluindo um programa que recompensa os membros por gastos em restaurantes, transporte compartilhado e supermercados, informou a empresa. Isso inclui pontos extras para restaurantes selecionados, vinculação a uma conta Lyft e reserva de viagens por meio do portal Bilt.

Ken Chenault, presidente e diretor-gerente da General Catalyst e ex-presidente e CEO da American Express, está ingressando na Bilt como presidente do conselho. Roger Goodell, comissário da National Football League, também está ingressando no conselho.

Visit Group: $108,3 Milhões A Visit Group, uma plataforma para operadores de passeios e atividades, arrecadou $108,3 milhões (€100 milhões) em investimento de crescimento da PSG Equity.

O investidor adquiriu uma participação majoritária na Visit Group, comprando ações da Standout Capital e outros acionistas minoritários. O fundador e a administração da Visit Group permanecem como “proprietários significativos”.

A empresa sediada na Suécia afirmou fornecer software para operadores de hotéis e resorts, passeios diurnos e atrações, operadores de balsas, parques de diversões e fornecedores de atividades. Os produtos incluem software para empacotamento, vendas e conexão com vendedores de terceiros, além de software para operações de atendimento ao cliente.

A empresa afirmou ter mais de 2.200 clientes em mais de 25 países.

TravelPerk: $104 Milhões A TravelPerk, uma agência de viagens corporativas em crescimento e plataforma de software, arrecadou mais $104 milhões.

É uma extensão da rodada de $115 milhões da empresa de janeiro de 2022, que por sua vez foi uma extensão da rodada da série D de $160 milhões em abril de 2021. O SoftBank Vision Fund 2 liderou a última rodada, com o apoio da Kinnevik e Felix Capital.

A TravelPerk já arrecadou $513 milhões e disse que a última rodada avalia a empresa em $1,4 bilhão.

Vertical Aerospace: $50 Milhões A Vertical Aerospace informou que seu fundador, Stephen Fitzpatrick, investiu $50 milhões na startup de táxi aéreo.

O capital próprio dá à startup recursos suficientes para continuar as operações até o segundo trimestre de 2025, afirmou a empresa.

A Vertical Aerospace, sediada em Londres, está desenvolvendo o que é conhecido como uma aeronave de decolagem e pouso vertical elétrica. O design, chamado VX4, é para quatro passageiros e um piloto. A ideia é que ela complete viagens de até 100 milhas a uma velocidade de até 150 milhas por hora.

A empresa disse ter encomendas antecipadas de mais de uma dúzia de clientes para 1.500 unidades, totalizando mais de $5 bilhões.

A startup planeja demonstrações de voo este ano, incluindo na Farnborough International Airshow e de e para o Aeroporto de Heathrow.

Fitzpatrick está comprometendo $25 milhões iniciais a $10 por ação, seguidos por mais $25 milhões a um preço por ação ainda a ser determinado.

A Vertical Aerospace foi listada em bolsa em dezembro de 2021 por meio de uma fusão com uma empresa de aquisição de propósito especial. A empresa arrecadou $205 milhões em outubro de 2021. Ela afirmou ter gasto $95 milhões em atividades operacionais em 2023.

Daytrip: $10 Milhões A Daytrip, que oferece transferências privadas de carros, arrecadou $10 milhões em uma rodada da série B.

A Taiwania Capital liderou a rodada, com o apoio da Euroventures, J&T Ventures e N1.

A Daytrip, sediada em Praga, disse oferecer transferências privadas com motoristas que falam inglês em mais de 110 países. Os passeios incluem paradas opcionais para passeios turísticos.

Os fundos serão destinados à construção da plataforma de tecnologia, expansão para novos países, incluindo os EUA, e estabelecimento de novas parcerias comerciais, informou a empresa.

A startup disse ter mais de 7.000 motoristas e mais de 350.000 clientes em 2023, dobrando sua base de clientes em 2022.

Boomerang: $4,9 Milhões A Boomerang, uma plataforma de achados e perdidos para aeroportos e locais de eventos, arrecadou $4,9 milhões em financiamento inicial.

A LightShed Ventures liderou a rodada, com o apoio de GGV, GoldHouse, Harlo Capital, Dream Ventures, Lake Nona Fund e SeventySix Capital. Outros apoiadores incluem os músicos Drake e Mike Dirnt do Green Day; os jogadores de futebol Odell Beckham, Christian Kirk e Kenny Clark; e a fundadora da Equinox, Lavinia Errico.

A startup com sede em Miami oferece às locais uma plataforma destinada a rastrear itens deixados por hóspedes mais facilmente. Quando um hóspede envia uma reivindicação digital por um item perdido, o software procura correspondências com base no estoque do local e notifica o hóspede quando é encontrado.

Os clientes incluem o Aeroporto Internacional de Syracuse Hancock, o Aeroporto Internacional de Savannah/Hilton Head, o Resort Margaritaville, o Resort Encore no Reunion, The Dalmar, Universal Studios, o Estádio Cleveland Browns, o Estádio Nissan e a State Farm Arena.

Transreport: $12,7 Milhões A Transreport, um aplicativo de transporte voltado para pessoas com deficiência, arrecadou $12,7 milhões (£10 milhões).

O financiamento foi liderado pela Puma Private Equity com a participação da Pembroke VCT.

Através do aplicativo da startup sediada no Reino Unido, os passageiros podem solicitar assistência física durante qualquer parte de uma viagem de trem ou ferrovia pré-agendada. A parte voltada para a equipe do software destina-se a ajudar as empresas a planejar antecipadamente quando os passageiros precisam de ajuda extra, além de rastrear e gerenciar manutenção e reparos.

A Transreport fez parceria com fornecedores de trem e ferrovia em todo o Reino Unido e afirma ter facilitado milhões de viagens de passageiros.

Os fundos serão destinados à expansão dos serviços para o setor de aviação e à entrada no mercado japonês em parceria com a operadora de trens Hankyu Corp., informou a empresa.

Movingdoors: $1,3 Milhão A Movingdoors, uma startup para reservas de apartamentos mobiliados, arrecadou uma rodada inicial de $1,3 milhão (€1,2 milhão).

A Uni.fund liderou a rodada, com o apoio da Genesis Venture e Venteri Capital.

A startup com sede em Chipre disse ter um portfólio de 230 apartamentos, oferecendo reservas de um mês ou mais. Os fundos serão destinados à expansão, especialmente aos planos de ter 300 apartamentos em Dubai até o final de 2024, informou a empresa. A startup também planeja lançar um aplicativo para reservas e comunicações com clientes.

Bookingjini A Bookingjini, um aplicativo que os hotéis podem usar para gerenciar reservas e operações, arrecadou uma rodada pré-série A não divulgada liderada pela Inflection Point Ventures.

A startup sediada na Índia disse ter 2.100 clientes.

Os fundos serão destinados à expansão da presença da startup em toda a Índia.